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IDENTIFICADA CRIANÇA QUE MORREU APÓS CAIR DO CÂNION FORTALEZA, EM CAMBARÁ DO SUL

Bianca Bernardon Zanella, de 11 anos, natural de Curitiba (PR), foi a criança que morreu após despencar de um penhasco de cerca de 70 metros de altura no Cânion Fortaleza, localizado em Cambará do Sul, na Serra Gaúcha. O acidente ocorreu na tarde de quinta-feira (10), enquanto ela visitava o mirante do Parque Nacional da Serra Geral acompanhada dos pais.

Foto: Reprodução 

As equipes de resgate localizaram o corpo por volta das 23h do mesmo dia, quase dez horas após a queda. De acordo com informações da administração municipal e de testemunhas, a menina teria se afastado rapidamente dos pais. O pai ainda tentou alcançá-la, mas não conseguiu evitar que ela se aproximasse da borda do cânion.

Bianca tinha diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e da Síndrome de Smith-Magenis, condição genética rara que afeta o desenvolvimento cognitivo e comportamental. A informação foi confirmada pelo secretário de Turismo de Cambará do Sul, Andrews Mohr.

O local onde o acidente aconteceu não possui sinalização de advertência, barreiras de proteção ou outros dispositivos de segurança. A ausência de estrutura tem sido alvo de críticas, sobretudo diante do crescente número de visitantes e do risco elevado na área.

Em nota, a administração do Parque Nacional da Serra Geral informou que está colaborando com as autoridades e anunciou a interdição temporária do acesso ao Cânion Fortaleza nesta sexta-feira (11). O parque está situado a cerca de 23 quilômetros do centro urbano de Cambará do Sul.

O governador Eduardo Leite lamentou o ocorrido nas redes sociais. “Deixo aqui minha solidariedade à família diante dessa dor imensurável. Também reconheço o trabalho das equipes de resgate que atuaram até tarde da noite”, declarou.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. O objetivo é esclarecer de que forma Bianca conseguiu se aproximar da borda e se havia, ou não, sinalização ou estrutura que pudesse ter evitado o acidente.

A tragédia reacende o debate sobre a segurança em áreas naturais com grande circulação de turistas. Apesar do aumento no número de visitantes em parques e cânions pelo Brasil, a infraestrutura de segurança nem sempre acompanha o fluxo, expondo riscos à população.

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