A safra de soja de verão no Rio Grande do Sul enfrenta desafios alarmantes, especialmente na região central do estado, onde a falta de chuvas regulares tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras.
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- Foto: Felipe Lorensini / Emater / memória |
Embora ainda não seja possível estimar as perdas com precisão, os produtores já observam impactos em algumas áreas, principalmente nas mais afetadas pela escassez hídrica. As precipitações no final de 2024 foram insuficientes, e chuvas adicionais são essenciais para evitar maiores prejuízos.
As previsões meteorológicas indicam chuvas moderadas para o norte do estado a partir de 11 de janeiro, mas a região central, a mais prejudicada, deve receber volumes menores nos dias 17, 18, 20 e 21 de janeiro. Apesar de esperadas, essas chuvas não serão suficientes para reverter completamente o quadro atual.
Além da soja, o milho também sofre consequências da seca. A cultura, em fase final de desenvolvimento, apresenta sinais de redução no peso e na qualidade dos grãos, comprometendo a produtividade. Mesmo com o uso de irrigação em algumas áreas, os danos já são considerados inevitáveis.
A avaliação completa dos impactos na safra de soja e milho dependerá das condições climáticas das próximas semanas, que serão decisivas para determinar o resultado final da produção no estado.
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