Após uma série de tensões entre Brasil e Estados Unidos nos últimos anos, os dois países passaram a sinalizar um movimento de reaproximação estratégica em 2025, especialmente em torno dos minerais críticos.
A crescente corrida global por terras raras — essenciais para setores como tecnologia, energia limpa e defesa — reacendeu o interesse norte-americano em fortalecer o diálogo com o Brasil, que possui uma das maiores reservas do mundo.
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| Foto: UFSM/ divulgação/ memória |
Especialistas avaliam que Washington busca reduzir a dependência da China nesse mercado, e o Brasil surge como um parceiro chave nesse processo. Nas últimas semanas, autoridades americanas voltaram a tratar do tema com representantes do governo brasileiro, indicando que minerais estratégicos deverão compor a agenda prioritária das próximas negociações bilaterais.
Em paralelo, pesquisas desenvolvidas por equipes da UFSM, UFRGS e Unipampa avançaram na região — especialmente na cidade de Caçapava do Sul, recentemente reconhecida como Geoparque Mundial da UNESCO. Nos levantamentos mais recentes, foram descobertas rochas com alta concentração de elementos de terras raras, algumas delas apresentando índices muito superiores aos registrados em outras áreas mapeadas no país. O achado reforça o potencial estratégico do município e o coloca como um dos pontos mais promissores para estudos e futuras explorações.
A confirmação dessas concentrações amplia o interesse internacional sobre o território e fortalece a possibilidade de o Brasil assumir papel mais relevante na cadeia global de fornecimento. Para especialistas, se houver investimentos em estrutura de beneficiamento e tecnologia, o país poderá avançar no mercado mundial — e a retomada das conversas com os EUA tende a acelerar esse processo.
*Redação Portal do Pampa
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