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BIGUÁ É O PRIMEIRO CICLONE SUBTROPICAL A IMPACTAR O RS EM DOIS ANOS

A tempestade subtropical Biguá se formou neste domingo (15) junto à costa do Litoral Sul do Rio Grande do Sul, sendo o primeiro ciclone atípico (subtropical ou tropical) a atingir o estado desde maio de 2022. A formação foi confirmada pela Marinha do Brasil no sábado e vinha sendo prevista pela MetSul Meteorologia.

Foto: divulgação/ METSUL 

Condições Meteorológicas

Estações meteorológicas em Pelotas e Rio Grande registraram pressão atmosférica de 995 hPa, indicando a intensidade do sistema. Rajadas de vento de até 80 km/h foram registradas na barra do Porto de Rio Grande, enquanto em Capão do Leão, as rajadas superaram 70 km/h. A área de vento mais intenso, no entanto, está ao sul, na reserva do Taim, sem medições disponíveis.

Previsões e Impactos

De acordo com a Marinha, o ciclone deve ser rebaixado para depressão tropical ainda hoje, à medida que perde força. As rajadas mais intensas, de até 100 km/h, são esperadas na região de Pelotas e Chuí, mas o impacto será limitado devido à baixa densidade populacional. Em áreas mais populosas, como Porto Alegre, o vento deve ser menos intenso, variando entre 50 e 70 km/h.

Contexto Histórico

O último ciclone subtropical a impactar o estado foi Yakecan, em maio de 2022. O fenômeno causou rajadas acima de 100 km/h e danos significativos, incluindo mortes no Brasil e no Uruguai.

Diferenças entre Ciclones

Ciclones subtropicais, como Biguá, possuem características híbridas, combinando elementos de ciclones tropicais e extratropicais. Já os ciclones extratropicais, comuns no Atlântico Sul, são alimentados por gradientes térmicos horizontais e possuem núcleos frios.

Embora Biguá cause preocupação, sua intensidade é menor do que a de Yakecan, com expectativa de impactos limitados.


*Da METSUL 


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