A Lavras do Sul Mineração (LDSM), controlada pela Lavras Gold, do Canadá, já destinou R$ 225 milhões à implantação de um projeto de extração de ouro em Lavras do Sul, na região da Campanha. A área onde as pesquisas ocorrem ocupa cerca de 23 mil hectares, reunindo atualmente 34 processos minerários em andamento.
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| Foto: divulgação |
Os levantamentos geológicos apontaram uma reserva inicial próxima de 1 milhão de onças de ouro. Com isso, a empresa projeta alcançar uma produção anual aproximada de 100 mil onças, o que poderá representar uma receita de US$ 420 milhões ao ano, considerando os preços atuais do metal.
A expectativa tributária também é expressiva: somente nos dez primeiros anos de operação, o empreendimento pode gerar mais de R$ 2,7 bilhões em impostos.
Durante essa fase de desenvolvimento, que já conta com mais de 125 mil metros perfurados em sondagens, a mineradora mantém programas voltados ao ambiente e à comunidade local. Entre as ações estão o circuito educativo “Rota do Ouro”, criado para valorizar a história da mineração no município, e o “Projeto Viver”, que incentiva a preservação do bioma Pampa com viveiros e hortas de espécies nativas, envolvendo escolas e entidades do setor produtivo.
O planejamento da LDSM prevê que as obras para implantação da mina comecem em 2028. Se o cronograma for confirmado, a produção deve iniciar no ano seguinte. Aproximadamente 850 empregos diretos são esperados apenas na fase de operação.
Para o presidente da empresa, Paulo Serpa, o Rio Grande do Sul tem condições de assumir posição de destaque na indústria mineral brasileira, desde que sejam superadas barreiras que ainda dificultam o avanço do setor, considerado estratégico para o estado ao lado do agronegócio.





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