O governador Eduardo Leite determinou, nesta sexta-feira (3), a criação de um comitê intersetorial para monitorar eventuais casos de bebidas contaminadas por metanol no Rio Grande do Sul. A medida reúne as secretarias da Saúde, da Segurança Pública e da Agricultura, além de órgãos como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a Polícia Civil (PC), a Brigada Militar (BM) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP).
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Foto: Ilustrativa Reprodução |
Mesmo sem notificações de intoxicação até o momento, o governo busca garantir resposta rápida diante de qualquer ocorrência. O objetivo é reforçar a segurança sanitária e proteger tanto a população quanto o setor de bares e restaurantes, considerado fundamental para a economia e a vida social dos gaúchos.
O Cevs emitirá, na próxima segunda-feira (6), uma nota orientativa à rede assistencial, especialmente para as portas de entrada do sistema de saúde. O documento trará instruções sobre como identificar e atender possíveis casos de intoxicação por metanol.
Na área da Segurança Pública, o Estado orientou as forças policiais a intensificarem o monitoramento de bebidas comercializadas em território gaúcho. A ação preventiva visa coibir adulterações e irregularidades que possam colocar em risco a saúde da população.
O Instituto-Geral de Perícias reforça a importância de atenção redobrada na compra de bebidas alcoólicas, principalmente diante do aumento de casos de intoxicação por metanol em outros Estados.
Dicas de prevenção
– Tampa e lacre: evite produtos com lacre rompido, amassado ou sem selo de controle (IPI).
– Líquido: desconfie de bebidas com cor estranha, resíduos ou nível de enchimento irregular.
– Rótulo: verifique se há erros de grafia, impressão de baixa qualidade ou ausência de informações em português.
– Preço: se o valor estiver muito abaixo do praticado no mercado, suspeite.
– Local de compra: prefira estabelecimentos regulares e exija sempre a nota fiscal.
Descarte correto
O descarte adequado ajuda no combate ao mercado ilegal. A recomendação é separar a tampa (plástico ou metal) e descartá-la separadamente, além de rasgar ou remover o rótulo antes de enviar a embalagem para pontos de coleta ou locais de reciclagem autorizados.
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