Baixa pressão vai trazer chuva forte no RS

Um sistema de baixa pressão atmosférica vai provocar instabilidade no Sul do Brasil no início desta semana. A partir deste domingo (7), o tempo começa a mudar, com aumento de nuvens e possibilidade de chuva em pontos do Oeste, Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul, onde não se descarta ocorrência de raios e queda isolada de granizo.

Foto: Ilustrativa/ Reprodução 

Na madrugada e manhã de segunda-feira (8), a instabilidade se intensifica e a chuva avança para a maior parte do Rio Grande do Sul, além de atingir regiões de Santa Catarina e áreas localizadas do Paraná. Durante a tarde e a noite, com o aprofundamento do sistema e a formação de uma frente fria, a precipitação se espalha por todo o território gaúcho, Oeste catarinense e parte do Sudoeste paranaense.

Na terça-feira (9), o centro de baixa pressão já estará sobre o oceano, ao Sudeste do Chuí, dando início ao processo de ciclogênese. O sistema deve se aprofundar rapidamente no Atlântico, transformando-se em um ciclone extratropical intenso. As projeções indicam pressão de 1004 hPa na madrugada de terça, caindo para 981 hPa em mar aberto até a madrugada de quarta-feira — quase dentro do critério de “ciclone-bomba”.

Apesar da intensidade prevista, o fenômeno não deve trazer grandes impactos ao continente, pois estará distante da costa quando atingir seu pico. Ainda assim, rajadas de vento entre 50 km/h e 70 km/h podem ocorrer no Leste do Rio Grande do Sul, especialmente no litoral e na Serra, podendo ser superiores de forma isolada. O ciclone também deve provocar agitação marítima e risco de ressaca moderada.

Com o afastamento do sistema, o tempo melhora no decorrer da terça, quando ar mais seco avança para a região Sul. O sol volta a aparecer em vários pontos, consolidado pela influência de uma área de alta pressão de 1.020 hPa que se desloca da Argentina em direção ao Brasil.

Os acumulados de chuva devem variar, com valores mais elevados no território gaúcho — entre 50 e 75 mm em algumas localidades — enquanto Santa Catarina e Paraná devem registrar volumes menores.