O início das operações do Projeto Fosfato Três Estradas, da empresa Águia Fertilizantes, previsto para agosto deste ano, deve gerar um impacto positivo significativo na arrecadação de Lavras do Sul. Segundo estimativa do prefeito Renan Delabary (PP), a cidade poderá arrecadar cerca de R$ 1,5 milhão por ano por meio de tributos como o ICMS e a Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
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Foto: divulgação |
Além dos recursos diretos, Delabary destacou que o projeto deve trazer efeitos em cadeia para a economia local, movimentando setores como hospedagem, alimentação, comércio e prestação de serviços, com geração de empregos e novas demandas para mão de obra local.
O prefeito também ressaltou que o Brasil é altamente dependente da importação de fosfato, principalmente da Ucrânia, país afetado pela guerra. Nesse contexto, a produção local em Lavras do Sul surge como estratégica para reduzir essa dependência e fortalecer o setor agrícola regional.
Durante entrevista, Delabary também celebrou o relançamento da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Região da Campanha, destacando a importância da união entre municípios para garantir maior representatividade e conquistar avanços em áreas como infraestrutura, saúde, educação e economia.
Lavras do Sul, tradicionalmente ligada à mineração, vive um novo ciclo de desenvolvimento com a mineração de fosfato. Além disso, a cidade tem se consolidado como produtora de grãos, com cerca de 55 mil hectares de soja cultivados, embora os últimos anos tenham sido marcados por estiagens severas que afetaram a arrecadação e a economia local.
O governo municipal ainda avalia os prejuízos da estiagem mais recente, mas mantém expectativas positivas com os novos investimentos e articulações políticas para fortalecer a região da Campanha.
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