Christian Macedo Rodrigues, de 43 anos, conhecido como "Gordo Cris", foi preso na manhã desta segunda-feira (2) em Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele estava foragido desde 2015 e era considerado de alta periculosidade pela Polícia Civil.
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Foto: PC RS/ divulgação |
Rodrigues possuía quatro mandados de prisão em aberto, todos por homicídios qualificados. Em 2018, foi condenado a 124 anos de prisão por envolvimento em uma chacina ocorrida em 2015, na cidade de Alvorada, que resultou na morte de quatro jovens.
Segundo a Polícia Civil, ele era apontado como um dos líderes de uma facção criminosa com origem na Zona Leste de Porto Alegre. Também acumulava 12 passagens por homicídio em Porto Alegre e Alvorada, além de envolvimento com tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Capturas (DECAP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio do Gabinete de Inteligência Estratégica. Nos dias anteriores à captura, os policiais monitoraram um condomínio de classe média no bairro Centro de Campo Bom, onde Rodrigues foi localizado. No apartamento, foram encontrados cerca de R$ 10 mil em dinheiro, documentos falsificados e um caderno com anotações.
De acordo com o delegado Gabriel Casanova, a prisão representa um golpe importante contra o comando de organizações criminosas, atingindo o núcleo responsável por ações violentas.
Ainda segundo as investigações, Gordo Cris também estaria envolvido em disputas territoriais com outras lideranças do crime organizado na Zona Norte da Capital e em Alvorada.
Entre os crimes mais recentes atribuídos a ele está a tentativa de homicídio do funkeiro MC Meno K, em agosto de 2022. O músico foi baleado ao sair de uma boate em Alvorada, mas sobreviveu. Duas pessoas morreram durante o ataque. A polícia apurou que o verdadeiro alvo seria o traficante conhecido como Gordo Dé, rival de Gordo Cris, já que Meno K residiria em área controlada pela facção adversária.
Após a prisão, Christian Rodrigues foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
Se quiser um resumo ou versão mais curta para redes sociais ou nota oficial, posso adaptar.
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