O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, morreu nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, na Casa Santa Marta, sua residência oficial no Vaticano. O anúncio foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, às 7h35 no horário local (2h35 no horário de Brasília).
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| Foto: divulgação |
Francisco enfrentava problemas de saúde nos últimos meses, incluindo uma pneumonia que exigiu internação prolongada. Ele havia recebido alta em março, após 38 dias hospitalizado, mas sua recuperação era lenta. No domingo anterior à sua morte, apareceu brevemente na sacada da Basílica de São Pedro para a bênção pascal “Urbi et Orbi”.
O velório será realizado na Basílica de São Pedro, onde os fiéis poderão prestar homenagens. O funeral acontecerá na Praça de São Pedro, e o corpo será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme desejo do próprio pontífice.
Com a morte do Papa, a Igreja entra no período conhecido como “sede vacante”. O conclave para a escolha do novo Papa deverá ser convocado entre 15 e 20 dias após o falecimento. Para a eleição, é necessária maioria de dois terços dos votos dos cardeais presentes.
Líderes mundiais lamentaram a morte de Francisco. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou sua humildade e dedicação aos mais pobres. O presidente da Argentina, Javier Milei, decretou três dias de luto oficial.
Francisco foi eleito Papa em 13 de março de 2013, tornando-se o 266º pontífice da Igreja Católica, o primeiro jesuíta e o primeiro latino-americano a ocupar o cargo. Seu pontificado foi marcado por simplicidade, diálogo inter-religioso, defesa dos pobres e do meio ambiente, além de esforços para reformar a estrutura da Igreja.
A morte de Francisco encerra um dos papados mais significativos da história recente da Igreja Católica.
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