O advogado de Tiago Ricardo Felber, acusado de matar o próprio filho em São Gabriel, afirmou que seu cliente supostamente foi agredido por policiais militares e agentes penitenciários. Segundo o defensor Roberto Leite, as agressões foram relatadas durante a audiência de custódia realizada na quarta-feira (26).
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Foto: divulgação/ memória |
Leite também afirmou que Felber prestou depoimento sem a presença de um advogado e que irá solicitar a transferência do cliente para outra unidade prisional, alegando que ele corre risco de morte no presídio de São Gabriel.
A Brigada Militar e a Superintendência dos Serviços Penitenciários ainda não se manifestaram sobre a denúncia. Já o delegado responsável pelo caso, Daniel Severo, informou que Felber foi orientado sobre seu direito a um advogado, mas optou por não contratar um defensor no momento do depoimento.
Atualização às 13:51
Questionado, o Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) informou que, durante a audiência de custódia, na quarta-feira (26), Felber alegou ter sido hostilizado. "No entanto, as alegações apresentadas foram de caráter genérico. O preso foi submetido a dois exames médicos, e em ambos não foram constatadas lesões", informou o Tribunal.
O crime ocorreu na tarde de terça-feira (25), quando Felber jogou o filho de cinco anos de uma ponte sobre o Rio Vacacaí. O corpo da criança foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. O sepultamento acontece nesta quinta-feira (27), no Cemitério Municipal de Nova Hartz.
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