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ASSOCIAÇÃO ALERTA QUE OPERAÇÃO DA PF EM CAÇAPAVA DO SUL PODE DEIXAR 900 PACIENTES SEM MEDICAMENTOS

 A Associação Cannábica Ascamed alertou que aproximadamente 900 pacientes podem ficar sem acesso a medicamentos após a Polícia Federal (PF) destruir uma plantação de cannabis durante uma operação realizada nesta sexta-feira (14), no interior de Caçapava do Sul. Batizada de "Desvio Verde", a ação resultou na incineração de 422 pés e 480 mudas da planta, além da apreensão de insumos utilizados na produção, que não possuíam autorização legal.

- Foto: PF/ divulgação 

A operação incluiu o cumprimento de três mandados de busca e apreensão, atingindo a sede da Ascamed e a residência de seu presidente.

ASCAMED CONTESTA A OPERAÇÃO

Em nota, a associação classificou a intervenção como "desproporcional e sem respaldo legal", argumentando que sua atuação visa garantir o acesso a tratamentos médicos baseados em cannabis. Fundada em 2022, a entidade defende a regulamentação do uso medicinal da planta e afirma que suas atividades seguem dentro dos parâmetros legais, conforme entendimento favorável do Ministério Público Federal (MPF).

A diretora social da Ascamed, Júlia Ceccim, destacou a preocupação com os impactos da ação nos pacientes atendidos pela entidade.

"Estamos buscando apoio de outras associações para garantir que os pacientes não fiquem sem seus medicamentos. Esse tratamento é essencial para muitas pessoas e até mesmo para alguns animais de estimação", afirmou.

COLABORAÇÃO E MEDIDAS LEGAIS

A Ascamed assegurou que está cooperando com as investigações e forneceu documentos que, segundo a entidade, demonstram a legalidade de suas atividades. A associação nega qualquer envolvimento com o tráfico e reforça que seguirá tomando as medidas jurídicas cabíveis para assegurar seus direitos e os de seus pacientes.

TRECHOS DA NOTA DA ASCAMED

> "A operação conduzida pela Polícia Federal resultou na destruição de plantas e na apreensão de materiais utilizados para tratamentos médicos. A Ascamed atua dentro da legalidade e busca o reconhecimento formal da cannabis medicinal. A ação foi desproporcional e prejudica diretamente centenas de pacientes que dependem desse tratamento."


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