Cerca de 200 pessoas se reuniram neste domingo (23) no Parque Itaimbé, em Santa Maria, para protestar contra a destruição de óleos medicinais da Associação Cannábica Ascamed. A ação foi organizada pela própria entidade, que alega que a operação da Polícia Federal ignorou um processo judicial em andamento.
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Foto: Ascamed/ divulgação |
A Ascamed, que fornece tratamento a mais de 900 pacientes, teve sua produção comprometida com a apreensão dos óleos e a destruição das plantas. Segundo a associação, o plantio estava sob análise da Justiça e já possuía um parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF).
No evento, o presidente da Ascamed, Matheus Almeida Hampel, leu um manifesto criticando a operação policial e destacando o impacto na saúde dos pacientes. A diretora social da entidade, Júlia Silverter, reforçou o compromisso da associação em seguir atuando para garantir o acesso ao tratamento.
Enquanto buscam a devolução dos produtos, os pacientes estão sendo atendidos com óleos fornecidos por outros produtores.
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