O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta uma grave crise no Rio Grande do Sul, com 670 mil pedidos de consultas em espera. Desse total, 196,9 mil estão concentrados em Porto Alegre, enquanto 473,7 mil são de outras regiões do estado. Os dados, obtidos pela Lei de Acesso à Informação, destacam uma realidade alarmante.
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| Foto: reprodução/ memória |
Entre 2023 e 2024, 2.434 pessoas morreram enquanto aguardavam atendimento. As especialidades com maior demanda incluem oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, reabilitação e cirurgia geral.
Embora o governo estadual tenha adotado medidas para reduzir os atrasos, como novas frentes de atendimento e parcerias com hospitais, a alta demanda continua sobrecarregando o sistema de saúde, dificultando o acesso de muitos pacientes a tratamentos essenciais.
Programas federais, como o Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) e o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), têm se empenhado para aliviar a situação, com a realização de mais de 648 mil cirurgias até agora e uma meta de 8,4 milhões de atendimentos até 2025.
A gravidade do problema é evidenciada também pela falta de recursos humanos e materiais em diversas regiões do estado. Médicos e
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