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POLÍCIA FEDERAL PRENDE GENERAL BRAGA NETTO

A Polícia Federal prendeu neste sábado (14) o general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, no âmbito de uma investigação sobre uma suposta trama golpista. Além da prisão, foram realizadas buscas na residência do general. Braga Netto foi detido em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e permanecerá preso no Comando da 1ª Divisão do Exército no Rio de Janeiro.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em nota, a Polícia Federal informou que os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e incluem prisão preventiva, buscas e apreensões, além de medidas cautelares contra indivíduos suspeitos de interferirem na produção de provas durante o processo penal.

INVESTIGAÇÕES E ACUSAÇÕES

A PF acusa Braga Netto de tentar obter informações sobre o acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo as investigações, ele teria buscado essas informações por meio dos pais de Cid. Um relatório da PF detalha que "outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração."

Mensagens analisadas pela investigação também indicam que os pais de Mauro Cid procuraram Braga Netto e o ex-ministro Augusto Heleno para desmentir informações sobre a delação. Em uma mensagem enviada ao coronel Jorge Luiz Kormann, o general Mario Fernandes afirmou: “Sobre a suposta delação premiada do CID, a mãe e o pai dele (CID) ligaram para o GBN e para o GH informando que é tudo mentira!!!”

NOVAS EVIDÊNCIAS

Durante buscas na sede do PL, foi encontrado um documento relacionado à delação de Mauro Cid. Ele continha perguntas e respostas que indicavam preocupação do grupo com as informações reveladas no acordo de colaboração. A PF concluiu que Braga Netto e seu grupo buscaram interferir e acessar o conteúdo sigiloso do acordo, reforçando a gravidade do caso.

Braga Netto nega todas as acusações e afirma que sempre agiu dentro dos parâmetros legais e éticos, rejeitando qualquer associação a um golpe de Estado. O caso segue sob investigação.


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