![]() |
Foto: reprodução/ memória |
Localizadas em Caçapava do Sul, as Minas Camaquã estão com atividades paralisadas desde 1996, após décadas de exploração de cobre pela Companhia Brasileira de Cobre (CBC), que iniciou suas operações em 1942. Durante esse período, a mineradora produziu mais de 22 milhões de toneladas de minério, incluindo ouro e prata. O recente acordo firmado entre a Lavras do Sul Mineração (LDSM) e a CBC abrange a reavaliação de áreas como a Mina São Luiz, subterrânea, e a Mina Uruguai, a céu aberto. Nos próximos 12 meses, a LDSM realizará uma série de estudos para decidir sobre a possível retomada das operações ao término desse prazo.
— Nossas ações nesse projeto incluem análise de documentos históricos, testemunhos de sondagem e trabalhos de campo, visando à reavaliação dos depósitos e posterior decisão pela retomada das atividades — afirmou Paulo Serpa, Country Manager da Lavras do Sul Mineração.
Paulo Serpa liderará esse projeto em conjunto com Nilson Dorneles, Coordenador de Assuntos Institucionais da LDSM. Ambos possuem experiência direta nas operações da CBC, uma vez que são ex-funcionários da companhia e têm conhecimento profundo sobre as características das antigas operações em Minas Camaquã.
Outro fator que influenciou a decisão de reavaliar essas áreas foi o aumento significativo no preço do cobre. Em 2024, a tonelada do metal ultrapassou os US$ 10.000 em Londres e chegou a mais de US$ 11.000 em Nova York, contrastando com o cenário de baixa dos anos 1990. Além disso, o cobre é considerado estratégico para a transição energética, dado seu excelente desempenho como condutor de eletricidade e calor. O metal é essencial na produção de energias renováveis, como a eólica e solar, é fundamental para veículos elétricos, armazenamento de energia em baterias, além de ser indispensável na fabricação de cabos, transformadores e outros equipamentos elétricos.
* Com informações da Brasil Mineral
0 Comentários