Nos últimos dias, cidades da região, como Dom Pedrito e Bagé, registraram o fenômeno conhecido como chuva preta. Diversos moradores relataram o aparecimento de fuligem em locais com acúmulo de água, além da formação de espuma em piscinas e poças d'água.
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Foto: reprodução internet |
Esse fenômeno está relacionado às queimadas que ocorrem na Amazônia e em outras áreas do país.
A chuva preta ocorre quando partículas de fuligem e outros poluentes atmosféricos se misturam com a umidade presente no ar, resultando em uma precipitação contaminada. Embora nem sempre apresente uma coloração escura, esse tipo de chuva é um indicativo de poluição, frequentemente observado em regiões próximas a queimadas ou áreas com queima intensa de combustíveis.
As partículas de fuligem, ao se misturarem com a umidade nas nuvens, servem como núcleos de condensação, facilitando a formação das gotas de chuva. Quando essa chuva poluída atinge o solo, pode afetar a qualidade da água, solos e a vegetação ao redor.
O impacto nas áreas urbanas é notável, com a chuva preta deixando sujeira em superfícies como edifícios e veículos, aumentando os custos de limpeza e manutenção. A presença desse fenômeno é um alerta sobre os altos níveis de poluição atmosférica que afetam a região.
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