Na sexta-feira, dia 16 de agosto de 2024, o Juiz Ham Martins Regis, da Vara Criminal de São Gabriel, manteve a prisão preventiva dos três policiais militares denunciados pela morte de Gabriel Marques Cavalheiro.
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| Foto: Reprodução MPRS |
Ao analisar o pedido, o magistrado considerou que não identificou mudança na situação fática nem nos motivos que justificaram a decisão pelo cárcere provisório dos réus.
O processo tramita em segredo de justiça. A medida foi fundamentada, em síntese, na necessidade de garantia da ordem pública - uma vez que os fatores envolvendo o crime traduzem a gravidade da conduta imputada aos acusados - e para assegurar a conveniência da instrução criminal, considerando a possibilidade de contato dos réus com eventuais testemunhas, o que poderia prejudicar a instrução do processo.
Os pedidos de revogação das prisões foram apresentados em audiência realizada na última terça-feira (13/08).
Próximos passos
Será dada vista às partes para a apresentação de alegações finais. Em seguida, o processo será encaminhado para decisão do magistrado, que definirá se os réus irão ou não a júri.
Caso
Gabriel foi encontrado morto em um açude, na localidade de Lava Pé, em 19 de agosto de 2022. A prisão dos policiais foi decretada em 23/08/22. O jovem, de 18 anos, morador de Guaíba, estava na Fronteira Oeste para prestar serviço militar obrigatório. Segundo a denúncia, ele teria sido abordado por policiais e levado em uma viatura. Depois disso, Gabriel não foi mais visto com vida.
-Ascom Tribunal de Justiça
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